031 – 26 de abril – “Aventuras sexuais da Batgirl”, de Karima Solokov
A Karima Solokov não são desconhecidas as encrencas com a Lei. [Afirmou rindo à coluna cultural do Ekspress de Lvov que a polícia do Uzbequistão já a convidou nove vezes para um papo, e que espera levar um bolo de chocolate para celebrar o décimo]. Tudo por causa de livros, ou melhor, de ideias. A professora de Tapeçaria no Instituto de Estudos Orientais de Tashkent já teve problemas pelo seu livro anterior Casanova o Casto , no qual disseca [baseada em exegese de corte estruturalista] as Memórias do famoso sedutor e conclui que de sedutor não teria nada - e que, se hoje vivesse, seria adolescente nerd e incel em porão com sardas e vendo sites da pesada. [A obra, de maneira pouco mais que estúpida, foi censurada como pornográfica]. Em Batgirlning shahvoniy sarguzashtlari [Aventuras sexuais da Batgirl] Karima destrincha a personalidade tipo iceberg [com um grande setor oculto] da filha do Comissário Gordon – sua dúbia relação com o pai, a mais dúbia ainda com o Homem-mo