013 – 1 de abril – “A Impossível vida de Hashimin al-Shabbadi”, de Anônimo...
...não se trata de vetusta obra coalhada de tapetes voadores,
esculturais gênias em lâmpadas e de xeques cortadores de cabeças [afinal, como
diz o igualmente não-assinado prefácio, para isso existem os seriados
estadunidenses e as Mil e Uma Noites].
E de fato, pouco tem a ver com o Oriente. O quase folheto, lançado hoje no
misto de livraria e pub Bad Breath em Belfast [de péssima fama por
ser um manjadíssimo ponto de simpatizantes do IRA e também de Party girls] conta a história de uma não-pessoa
– não exatamente um animal, embora estes estejam invadindo as telas do mundo,
devido a uma compreensível desilusão com os humanos devido aos problemas climáticos.
O herói [que nunca se sabe se é herói ou heroína] de The Impossible Life... [An saol dodhéanta em irlandês] escolhe
esse improvável nome árabe exatamente por sua falta de sentido. Não se fala de
seu pai nem de sua mãe. Escolas, colegas e bullying
então, nem pensar. Apenas se sabe que recusou ser humano. Sem se tratar de
niilismo – na verdade a obra [em diálogos fortes embora eivados de certa
monotonia] também rejeita o niilismo, considerados mais uma ilusão assim como o
resto. [A pessoa com quem Hashimin dialoga nunca é nomeada, sendo duvidoso
mesmo sé é uma pessoa].
O Daily Ireland [não sem
alguma injustiça] considerou o livro uma perda de tempo. Os bebuns do pub consideraram que e própria vida é
uma perda de tempo e aproveitaram para engolir mais um pint de cerveja preta. Péssima, por sinal.
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