012 – 30 de março – “A saída é pelo teto”, de Serguei Yanukevitch Radist
Embora chegado às livrarias da rua Rashkolnikova
em Kiev na Ucrânia apenas no dia de hoje, “Вихід здійснюється через стелю - психологію
негативу” – A Saída é pelo Teto – Uma psicologia
da Negatividade foi reeditado a 18 de março. No mesmo dia em 2014 a
poderosa Rússia engoliu a Criméia [uma parte da Ucrânia].
Em país ameaçado pelos vizinhos, partido em guerra civil e com suas
moças a querer desesperadamente casar-se com alemães, o professor Yanukevitch
Radist, Phd., lançou obra para negar os problemas.
Não se trata de resolvê-los, diz, mas de negá-los mesmo. Quem quer ser
feliz comece a mentir para si mesmo – as pessoas têm consciência política,
pensam no futuro, resolverão o Aquecimento Global e, de quebra, uma certa
Giselle [que parece que é modelo, creio que lá pelos EUA] está [secretamente]
apaixonada por mim.
Diz o professor que a realidade não muda – e encará-la apenas causa úlceras
e taquicardias. A mentira gera bom humor. Por que não esta última? A saída
seria não pela porta, mas pelo teto, o lugar mais improvável. Negatividade,
pois é melhor negar tudo o que há de ruim.
Apesar das reedições, a crítica em sido fria. Uma resenha mais atenta
ressaltou que Radist em ucraniano
significa alegre. Pode ser uma premonição das teorias do autor. Ou uma singular
paralelismo com outro, pois Freud é,
também, alegre. O que talvez significa
que que o velho chato talvez fosse um negativista – embora antes do tempo.
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